quarta-feira, abril 20, 2011

Caminho Para a Eternidade - Parte IV



- Majestade, estive esperando-o.
Soou a voz feminina no aposento, assim que Victor entrou na mesma, retirando a jaqueta de couro negra, calado.
A mulher negra, com pernas grossas e seios fartos, se remexeu na cama desfeita, completamente nua, deixando o lençol deslizar pelos seios, deixando os mesmos a mostra.
Victor a encarou com o canto do olhar, era uma bela mulher, com certeza, ele só escolhia as melhores, a jovem de labios carnudos, cabelos encaracolados, era uma belissima Vampira. Porém, só servia para ele calada. A voz dela o irritava profundamente.
- Por que não vem pra cama?
A mulata esticou a mão, convidando-o para a luxuria, não iria perguntar-lhe o que aconteceu, sabia que quando ele chegava quieto não era boa coisa, era amante dele a duas semanas para saber, pelo menos, isso do Victor.
O Rei deu um meio sorisso pervetido, retirando as botas e em seguida a camisa negra. Jogando-a num canto qualquer do comodo enquanto se aproximava na cama, agarrando a negra pela cintura, enquanto a mão direita massageava os seios, pouco depois, aproximou a face do pescoço da mulher, mordendo a area com força, fazendo-a gemer excitada.
Com certeza, seu primeiro encontro com Meg não foi dos melhores, esperava que ela o tratasse com respeito, como todos. Mas a jovem o deixava louco de raiva com aquele ar de superioridade, quem ela pensava que é para chama-lo de ousado? Era uma criança perto dele e de seus anos de experiencia. Se não fosse pela pressão da droga do conselho, jamais se casaria, amava a vida que tinha. E não seria uma jovem como Meg que o faria mudar seu modo de vida libertino.
Sentiu o sangue da mulher encher-lhe o paladar com aquele gosto metalico de sempre, e por um momento imaginou que aquele sangue seria o de Meg, preenchendo seu corpo, dando-lhe vida e força. Ah... Deve ser delicioso morder pela primeira vez um corpo virgem, um corpo que só ele possuisse. E que só o reconheceria como sendo dele. Ele riu em seus devaneios, fazendo o sangue escapar pelos lábios finos e escorrer até o queixo pingando-o no colo da mulher. Por um momento se surpreendeu, vendo-se excitado com a simples ideia de transar com Meg. Aproveitou o momento e se aliviou, ali mesmo, naquele corpo, com os olhos fechados, imaginando o corpo de Meg junto ao seu, enquanto presseguia bebendo cada gota do sangue da mulher. 

~

Meg abriu os olhos lentamente, mal percebera que adormecera enquanto chorava, observou as cortinas completamente vedadas, e sabia que havia amanhecido. Esticou a mão e tocou a cabeceira da cama, tentando achar o relogio, assim que o sentiu, aproximou o mesmo se sua face, enxergando as horas. Faltava apenas uma hora para a noite chegar, e aquele inferno começar tudo de novo. Preguiçosamente ergeu-se da cama e se levantou, ajeitando os cabelos com as mãos despreocupadamente, após sentir-se tão injustiçada, encontrava-se mais calma e, de certa forma, mais racional. Embora ainda não concordasse com seus pais, não poderia negar a si mesma que tudo o que faziam era para seu bem, e ainda sim, planejava fazer o Rei se desagradar com ela, não diretamente, para que seus pais não notassem. Mas talvez, sendo tão ousada como foi na noite anterior. Se tem algo que sabia de reis é que gostavam de ser obdecidos, e respeitados. Dar-lhe uma ideia contrária seria uma excelente saída para este casamento arranjado.
A porta bateu sutilmente, e Meg, ainda de pé escutou a voz baixa de Anne, a empregada mais nova da casa. Aproximou-se, abrindo a porta para a jovem baixa e de longas melenas loiras.
Anne sorriu, aproximando-se de Meg com uma escova na mão, dizia enquanto deslizava o pente com cuidado nos cabelos negros de Meg.
- Senhora, escutei um barulho vindo daqui e imaginei que tivesse acordado.- Fez uma pequena pausa, na qual Meg pensou que estivesse pegando algum creme em cima da comoda -  Como se sente esta manhã?
Meg baixou a cabeça e sorriu docemente, conhecia Anne desde que ambas eram pequenas, cresceram juntas, embora pela classe social, fossem afastadas para assim evitar amizades que seus pais consideravam desnecessarias. Porém, mesmo assim, criaram um laço forte de companherismo.
- Melhor que ontem, Anne.
- Ah, sim... Eu soube o que houve, sinto muito Senhora.
- Gosto da sua compania. – Meg se afastou, virando o corpo em direção a empregada, enquanto retirava delicadamente o pente de sua mão maltratada pelo trabalho arduo. - Você me acalma, Anne.
A loira sorriu timidamente, levando ambas mãos ao vestido azul-marinho que usava, retirando qualquer poeira, como se desejasse ficar mais apresentavel na presença de Meg, embora ela usasse o mesmo vestido que na noite anterior, indicando, que deveria ter chorado até adormecer.
Meg a encarou pelo reflexo do espelho enquanto depositava o pente na comoda, Anne parecia ser tão inocente e pura, e ao mesmo tempo, parecia misteriosa. Sempre ouviu de sua mãe para desconfiar de pessoas quietas ou boas demais, porém, ela mesma era assim, e não guardava nenhum mal em seu coração além do fato de ser uma vampira, e por vezes, pensamentos insanos passarem na sua mente. Mas no mundo Vampirico ao que vivia tudo era muito organizado, e separado. E como antigamente, tudo dependia de linhagens. Meg teve a sorte que nascer na familia guerreira, que, por volta de mil quatrocentos e cinquenta teve a confiança do Rei de sua era, e desde então, do rei que venho a seguir e a seguir. Sempre servindo e estando proximos ao Rei, assim como seu avô esteve do Pai de Victor. Apenas quando Victor assumiu o trono as coisas mudaram, ele pediu a retirada de Nicolas após uma decada de governo, lembrou-se de como o pai havia ficado descontente pela decisão do Rei, e isso, para Meg, só dava mais força para ela depreza-lo. Já Anne, teve o infeliz destino de ser filha de empregado, e no mundo aonde viviam, muito raramente um empregado se tornava um lorde.
Observou Anne abrir seu guarda-roupas separando algumas peças para ela usar na ocasião, não se opos, haveria de encarar Victor de novo. Sabia disso, porém, aproveitou a presença da amiga para fazer-lhe algumas perguntas:
- Anne, diga-me... O que já ouviu falar do Rei?



4 comentários:

  1. Minhas Saudações Senhorita. Admiro muito seu trabalho, e quero lhe dar os Parabéns.
    Sei que és talentosa. E diga, Continue assim pois tu tem um grande futuro.
    Prossiga, e muitos sucessos.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. ahhh ameii todas as partes ! espero ler mas . voce e´uma otima escritora roberta esta se saindo muito bem parabens ^^ .ah ja estou te seguindo no twitter se der me segue la ! tentei te adc no orkut mas vc ja tem gente de mas!ahh se der em segui no twitter : @joceliamelissa bjus ;D

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  4. Gostaria de parceria entre nossos blogs?
    Bom deixo aqui o link do meu, de uma olhada, lida se gostar siga e me avise se estiver interessada.
    http://lovevamp.blogspot.com/
    Desde ja agradecida..
    Blood kisses

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