Ainda entorpecido, aquela altura sentiu a morte realmente proxima e uma leve dor no peito, algo havia acontecido com Melissa... Sabia disso, olhou para seu lar, aquele maldito cativeiro, queria ser mais forte para sair de lá, querida ser capaz de salvar Meg, com dificuldade rastejou até o canto esquerdo de sua prisão, afastando um bloco solto e pegando um pequeno e sujo pedaço de pano, os lábios de Melissa estavam marcados nele, ela lhe deu aquilo umas semanas antes de o pegarem.
- Minha amada, odeio me separar de você.
- É preciso, amor... Meus pais já chegaram, e sabem que não te querem perto de mim...
- Eu sei, mas...
Meg retirou de seu bolso um pequeno lenço branco e o beijou, deixando a marca do batom vermelho, entregou rapidamente, olhando para trás, com medo de serem pegos.
- Pra mim? – Ele se emocionou com o ato.
- Sim amor, para não se esquecer de mim.
- Eu Te Amo...
- Também Te Amo, Erik.”
Ele fechou os olhos, pegando o pano e levando aos labios, dando varios beijos em cima da marca de batom de Melissa. Pensar nela era o único motivo pelo qual se mantinha vivo até hoje.
- Minha amada, odeio me separar de você.
- É preciso, amor... Meus pais já chegaram, e sabem que não te querem perto de mim...
- Eu sei, mas...
Meg retirou de seu bolso um pequeno lenço branco e o beijou, deixando a marca do batom vermelho, entregou rapidamente, olhando para trás, com medo de serem pegos.
- Pra mim? – Ele se emocionou com o ato.
- Sim amor, para não se esquecer de mim.
- Eu Te Amo...
- Também Te Amo, Erik.”
Ele fechou os olhos, pegando o pano e levando aos labios, dando varios beijos em cima da marca de batom de Melissa. Pensar nela era o único motivo pelo qual se mantinha vivo até hoje.
~
Melissa não escutou o que a mãe dizia enquanto corria até a porta de seu quarto, trancando a porta para garantir que ninguém a incomodaria. Não chorava, só se sentia confusa, e estranha. Como se algo dentro de si houvesse mudado, como ela pôde beijar aquele cara nojento? Levou o dedo aos lábios, acariciando enquanto refletia o que havia ocorrido, sentia a cabeça pesada e o pensamento turvo, se deitou na cama com a mente perturbada, afinal... Por que fez aquilo? Jamais deveria ter aceitado o beijo daquele homem, deveria ter-lhe dado outro bom tapa, mas em vês disso acabou... Retribuindo. Assustada demais com a ultima palavra sentiu o coração apertar forte dentro de si, seu primeiro beijo, aquele que jamais esqueceria foi dado em um homem que mal conhecia e desprezava profundamente. Com esses tristes pensamentos, adormeceu rapidamente.
~
Victor observava fixamente os seios alvos da mulher em sua cama. Mais uma noite, mais uma mulher que mal conhecia se oferecia como um pedaço de carne no açougue, ele era o rei, é óbvio... Todos pareciam apreciar contar o quanto ele é viril com as mulheres, e de uma maneira estranha, o conselho se orgulhava disso, acho que ter um rei que não é muito chegado em gerar filhos não é exatamente o que eles desejam pro futuro da raça.
Porém, não naquela noite, em qualquer outra a colocaria de quatro e a faria esquecer seu próprio nome, mas... De alguma maneira, ele se sentiria sujo se beijasse aquela mulher após ter tocado nos doces lábios da Melissa. Isso é loucura, aquilo foi loucura... Ele não poderia ter tratado ela daquele jeito, tê-la forçado a aquilo a fez se sentir um estuprador. Contudo, Melissa realmente sabe como tirar ele do sério.
- Majestade?
A voz da mulher surgiu nos aposentos como uma nota mal tocada, fazendo Victor fazer uma careta de desagrado. Porque naquela noite parece que todo o circo de falsidades e desejos perdeu seu glamour? Fitou o rosto mal maquiado da mulher, e pela primeira vez observou algo além de seu corpo, a maquiagem era forte, pesada e no olhar de Victor não parecia combinar muito com o resto. A sombra azul Royal, fazia um contraste estranho com os lábios roxos. Xingou-se em pensamento, que merda estava acontecendo com ele? Agora era um jurado de um programa sobre maquiagens? Colocou a mão na testa e a sentiu pesada, e para seu pesar a mulher repetiu “Majestade?” em sua cama.
Abriu a porta com força, e se controlando pra não fazer uma loucura apenas disse:
- Saia.
Ouviu o barulho do colchão. A mulher se movimentando, e hesitou na beirada da cama, olhando-o preocupada. Victor ergueu o olhar, e não bastou mais palavras pra ela sair correndo quarto a fora.
Andou até a cama que outrora era ocupado pela mulher e se viu jogando os lençóis amassados no chão precisava limpar seu quarto daquela imundice de sexo... Precisava se limpar. deixando apenas o colchão, se deitou e fitou o teto por alguns minutos, totalmente perdido. Ouviu o telefone tocar, uma, duas, três vezes. Até tira-lo do gancho e coloca-lo no ouvido, sem dizer nada. A voz de seu mordomo foi ouvido do outro lado:
- Majestade? Renata me contou que a expulsou do quarto, ela não é do seu agrado? Deseja que lhe mande outra?
De fato, Michael era um ótimo mordomo, na verdade, em tempos de guerra era um guerreiro excepcional, ao contrário de qualquer outra referencia de mordomos como senhores de mais de setenta anos, velhos, e ranzinzas, Michael era forte, alto e aparentava uns trinta anos. Tinha cabelos brancos, não porque nascerá assim, mas porque os pintavam constantemente de branco, os olhos eram gélidos, de um azul tão claro que pareciam brancos, Michael, realmente era uma visão assustadora pra qualquer um. Porém, era leal, e a ele Victor confiaria sua vida.
- Não... Hoje não quero ninguém.
Sem ouvir nada, Victor imaginou a cara de espanto do companheiro do outro lado, e gaguejando um pouco ouviu a voz dele questionar:
- Esta... tudo bem, majestade?
- Só porque não comi uma mulher estou doente agora, Michael?
Tá, literalmente, estava perdendo a paciência com essa surpresa das pessoas com o fato dele não transar com ninguém uma única noite.
- De maneira alguma, apenas me surpreendi.
- Tá, Tá... Que seja. Posso dormir agora?
- Sim.
Sem esperar mais nada devolveu o telefone ao gancho e continuou a pensar na besteira que havia feito.
Porém, não naquela noite, em qualquer outra a colocaria de quatro e a faria esquecer seu próprio nome, mas... De alguma maneira, ele se sentiria sujo se beijasse aquela mulher após ter tocado nos doces lábios da Melissa. Isso é loucura, aquilo foi loucura... Ele não poderia ter tratado ela daquele jeito, tê-la forçado a aquilo a fez se sentir um estuprador. Contudo, Melissa realmente sabe como tirar ele do sério.
- Majestade?
A voz da mulher surgiu nos aposentos como uma nota mal tocada, fazendo Victor fazer uma careta de desagrado. Porque naquela noite parece que todo o circo de falsidades e desejos perdeu seu glamour? Fitou o rosto mal maquiado da mulher, e pela primeira vez observou algo além de seu corpo, a maquiagem era forte, pesada e no olhar de Victor não parecia combinar muito com o resto. A sombra azul Royal, fazia um contraste estranho com os lábios roxos. Xingou-se em pensamento, que merda estava acontecendo com ele? Agora era um jurado de um programa sobre maquiagens? Colocou a mão na testa e a sentiu pesada, e para seu pesar a mulher repetiu “Majestade?” em sua cama.
Abriu a porta com força, e se controlando pra não fazer uma loucura apenas disse:
- Saia.
Ouviu o barulho do colchão. A mulher se movimentando, e hesitou na beirada da cama, olhando-o preocupada. Victor ergueu o olhar, e não bastou mais palavras pra ela sair correndo quarto a fora.
Andou até a cama que outrora era ocupado pela mulher e se viu jogando os lençóis amassados no chão precisava limpar seu quarto daquela imundice de sexo... Precisava se limpar. deixando apenas o colchão, se deitou e fitou o teto por alguns minutos, totalmente perdido. Ouviu o telefone tocar, uma, duas, três vezes. Até tira-lo do gancho e coloca-lo no ouvido, sem dizer nada. A voz de seu mordomo foi ouvido do outro lado:
- Majestade? Renata me contou que a expulsou do quarto, ela não é do seu agrado? Deseja que lhe mande outra?
De fato, Michael era um ótimo mordomo, na verdade, em tempos de guerra era um guerreiro excepcional, ao contrário de qualquer outra referencia de mordomos como senhores de mais de setenta anos, velhos, e ranzinzas, Michael era forte, alto e aparentava uns trinta anos. Tinha cabelos brancos, não porque nascerá assim, mas porque os pintavam constantemente de branco, os olhos eram gélidos, de um azul tão claro que pareciam brancos, Michael, realmente era uma visão assustadora pra qualquer um. Porém, era leal, e a ele Victor confiaria sua vida.
- Não... Hoje não quero ninguém.
Sem ouvir nada, Victor imaginou a cara de espanto do companheiro do outro lado, e gaguejando um pouco ouviu a voz dele questionar:
- Esta... tudo bem, majestade?
- Só porque não comi uma mulher estou doente agora, Michael?
Tá, literalmente, estava perdendo a paciência com essa surpresa das pessoas com o fato dele não transar com ninguém uma única noite.
- De maneira alguma, apenas me surpreendi.
- Tá, Tá... Que seja. Posso dormir agora?
- Sim.
Sem esperar mais nada devolveu o telefone ao gancho e continuou a pensar na besteira que havia feito.
ameei... está muito bom menina... continue assim
ResponderExcluirMuito bom poderia sair como livro(dica) :)
ResponderExcluirMuito bom, gostei da história, adoraria saber como vai ser o final, espero que não demore muito!
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